domingo, 20 de janeiro de 2013

Um comentário com ideias sensatas.

Um pouco desse assunto que estar na mídia nacional (Internação compulsória de viciados em crack), na voz de um vendedor de artesanato.

Por: Gildeone Jerônimo

sábado, 19 de janeiro de 2013


Jerome Seymour Bruner



Educação não é simplesmente um negócio técnico de processamento de informação bem administrada nem simplesmente uma questão de aplicar "teorias de aprendizado" numa sala de aula ou usar os resultados de "teste de realização" centrados em temas. É uma busca complexa de fazer a cultura servir às necessidades de seus membros, e fazer seus membros com seus meios e saber servirem às necessidades da cultura.



Fonte: 50 GRANDES EDUCADORES MODERNOS: DE PIAGET A PAULO FREIRE

Autor:Joy A. Palmer

Editora: Contexto



Por: Tálita Cunha



domingo, 13 de janeiro de 2013


Muitos praticam esse exercício


Por: Laurícia Morais

Fonte:Fb.com/facebuquidepobre

sábado, 12 de janeiro de 2013


Laboratório de Alfabetização Motora 


Nesta última quinta-feira dia 10/01/2013, o Professor Humberto Jefferson de Medeiros, juntamente com os alunos do 4º período  do curso de Educação Física realizam a primeira aula no Laboratório de Alfabetização motora(Academia da criança), na Faculdade de Educação Física localizada noCampus Central da UERN.



O  equipamento se chama Professor Ruy Jornada Krebs em homenagem a um dos pioneiros do trabalho de alfabetização motora no Brasil. 
O chefe do Departamento de Educação Física, Prof. Humberto Medeiros explicou que o LAM atenderá crianças de 2 a 7 anos que têm problemas de coordenação motora, postura, hiperatividade, obesidade ou que têm necessidades especiais. “Será um serviço para a comunidade fornecido por uma equipe multidisciplinar. Funcionará como um projeto de extensão da UERN”.

De acordo com Humberto Medeiros, a academia da criança também vem para sanar uma dificuldade nos espaços públicos por falta de praças adaptadas e seguras. “A nossa proposta é fazer as crianças se movimentarem. Estamos pensando na saúde delas no futuro. As crianças de hoje são muito sedentárias porque ficam presas em casa”, acrescentou.

Por: Tálita Cunha

fonte:http://www.uern.br


terça-feira, 8 de janeiro de 2013

'Estamos criando analfabetos motores', afirma especialista

Crianças brasileiras das classes média e alta estão mal preparadas para o esporte e sem vontade de se exercitar.

E pais e escolas não ajudam, segundo Luiz Roberto Rigolin, autor de "Desempenho Esportivo: Treinamento com Crianças e Adolescentes".

Doutor em educação física com pós-doutorado em filosofia pela USP, Rigolin, 43, se dedica à formação de atletas e se preocupa com o desenvolvimento das habilidades físicas na infância. Aqui, ele fala das dificuldades atuais da educação motora.

Nunca se falou tanto de atividade física, mas as crianças estão cada vez mais sedentárias. O que acontece?

Luiz Roberto Rigolin - A prática de exercícios resulta do desenvolvimento motor, processo que começa desde que a criança nasce. Ela precisa experimentar todas as possibilidades de movimento para desenvolver habilidades físicas. Hoje tem menos oportunidade de fazer isso. Estamos criando uma geração de analfabetos motores.

Como chegamos a isso?

Começa pela reclusão urbana. A grande preocupação dos pais é com a segurança. Têm medo de soltar o bebê, ele pode se machucar. Quando o filho começa a crescer, não pode brincar na rua, por causa do risco de assalto...

O outro elemento é a tecnologia. Com os brinquedos tecnológicos a criança desenvolve várias habilidades cognitivas, sem dúvida, mas muito pouco da parte motora.

E as escolas também não querem ter problemas com pais preocupados em proteger os filhos, então dão poucas opções para a criança experimentar seu corpo de forma mais solta, quando o risco de se machucar é maior.

Nesse caso, não adianta pagar uma escola cara, com a ideia de dar mais oportunidades para o filho se desenvolver?

Pode ser até pior. A inteligência motora está na periferia, onde as crianças não são superprotegidas como as de classes média e alta e por isso têm chance de experimentar os movimentos de forma mais livre. Também têm menos acesso a brinquedos tecnológicos, então têm que encontrar outras formas de brincar: soltar pipa, jogar taco. Por isso a maioria dos atletas de esportes complexos não vem das classes A e B.

A educação motora inclui esfolar o joelho às vezes?

Sim, isso é fundamental, mas também é natural o adulto querer ajudar a criança para que ela não se machuque.

Como os pais podem ajudar?

Com bebês, eles precisam estruturar a casa para deixar a criança subir no sofá, empurrar e puxar objetos etc. E precisa ter alguém acompanhando. Se é o pai, a mãe ou a babá que vai fazer isso, não importa, o que interessa é que a criança tenha oportunidade de experimentar.

Depois, dos três aos sete anos, os pais podem fazer com que a criança adquira o gosto pela atividade física. Isso não é feito só em casa, inclui a escola, o parque, a rua.

E as atividades dirigidas, como as escolas de esportes?

Muitos pais e mães acham que vão incentivar a atividade física colocando o filho na natação, na escolinha de futebol. Mas às vezes o que a criança quer é andar de bicicleta ou de skate. A grande colaboração que os pais podem dar é mostrar as alternativas de atividades para o filho descobrir o seu caminho.

Se a criança mostra talento em alguma modalidade, como os pais podem estimular?

Isso é um problema porque, a partir do momento em que o filho passa a praticar um esporte, os pais já querem que ganhe medalhas.

Começa a pressão por desempenho, que vem também do técnico, do diretor do clube. Imagine como a criança fica nessa história de precisar atender as expectativas de todas essas pessoas.

É possível recuperar habilidades motoras que não foram desenvolvidas na infância?

Dá para melhorar, mas nunca vai ser a mesma coisa. E os pais e os professores têm que estar preparados para ensinar essa criança mais lentamente e sem forçá-la a fazer atividades que estão fora de suas possibilidades.


Matéria publicada no Portal de Educação Física 


Por: Mara Mikaelly