domingo, 21 de abril de 2013

Estudo conclui que aulas de Educação Física são pouco aproveitadas nas escolas brasileiras.

Educação Física Não Cumpre seu Papel
 
Em tempos marcados pela epidemia de obesidade, artigo publicado na Revista de Saúde Pública (“Intensidade e duração dos esforços físicos em aulas de Educação Física”) traz preocupação ao concluir que a abordagem dos programas escolares em relação à atividade física e sua associação com a saúde é pouco desenvolvida no país.

Os autores do artigo afirmam que os hábitos ligados à saúde, como a prática de atividades físicas, são sedimentados no período até a adolescência, tendendo a se manter na idade adulta. No entanto, estudos recentes apontam para a alta prevalência do sedentarismo, os hábitos alimentares pouco saudáveis e o crescente consumo de álcool entre os adolescentes.
Dentro desse contexto desfavorável, segundo os pesquisadores, “a escola configura-se como oportunidade para a aproximação e abordagem de crianças e adolescentes para inserção de conhecimentos e hábitos que promovam estilo de vida ativo, especialmente por meio das aulas curriculares de Educação Física”. 

Pouco Tempo

Os especialistas comentam que “estudantes despendem pouco tempo em atividade física dentro da escola e os curtos períodos ocorrem em intensidade pelo menos moderada, quando ambos deveriam ser maiores. Ainda que tenham como uma de suas responsabilidades a autonomia para prática de atividades físicas, as aulas de Educação Física poderiam ter contribuição mais significativa para o nível de atividade física dos estudantes”.

Os pesquisadores afirmam ainda que as doenças não transmissíveis estão substituindo as infectocontagiosas no cenário mundial: segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), “morrem por ano 4,9 milhões de pessoas em decorrência do consumo de tabaco; 2,6 milhões por estarem acima do peso ou serem obesas; 4,4 milhões por níveis totais de colesterol elevados; e 7,1 milhões por pressão sanguínea elevada”. No artigo, os autores alertam que “a atividade física está relacionada com pelo menos três desses fatores: sobrepeso e obesidade, elevados níveis de colesterol e pressão sanguínea”.


Fonte: ABESO (Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica).
Por: Mara Mikaelly

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Vigorexia: Quando a Vaidade Vira Doença

O que é Vigorexia?

A vigorexia é uma alteração no comportamento que se enquadra entre os transtornos dismórficos corporais. Isso quer dizer que é uma desordem intimamente ligada a uma imagem distorcida do próprio corpo. Alguns autores usam a terminologia Transtorno Dismórfico Muscular no quadro de transtornos obsessivo-compulsivos, outros assemelham a Vigorexia à Anorexia, no sentido de que ambas seriam patologias narcisistas. Existem, ainda, autores que atentam para a ausência de critérios diagnósticos para validar essas denominações.

Em resumo, a vigorexia caracteriza-se pela distorção da autoimagem do corpo voltada para a questão da força. Os indivíduos vigoréxicos usualmente se descrevem como fracos, pequenos, mesmo tendo desenvolvido musculatura acima da média. O resultado é que acabam desenvolvendo a dependência pelo exercício físico e uma espécie de obsessão pelo corpo musculoso, uma vez que nunca se satisfazem com a condição em que se encontram, ou seja, nunca se sentem suficientemente fortes ou musculosos.

A preocupação excessiva com a massa muscular compreende inúmeras alterações comportamentais significativas na rotina, como: grandes períodos nas academias, levantamento de pesos cada vez maiores, uso de dietas comprometedoras como aquelas em que alguns alimentos são priorizados (proteínas, glicídios ou lipídios), o uso de suplementos alimentares ou ainda de esteroides anabolizantes.

 Quais são as causas?

Dificilmente se pode falar em causas para problemas como a vigorexia, uma vez que são inúmeras influências atuando na configuração do quadro. Entre essas influências, podemos citar a produção cultural de padrões rígidos de corpo belo e sadio, que exercem uma pressão significativa na forma como as pessoas se percebem. Além disso, essa pressão acaba por determinar a inserção ou não do sujeito na sociedade e nos grupos de seu interesse, dificultando o desenvolvimento da autoestima e da sociabilidade sadias.

A dependência com relação aos exercícios físicos pode ser entendida como vício, à medida que a prática de exercícios eleva o nível de endorfinas. Essa substância é responsável pela sensação de bem estar, por isso, pode provocar uma espécie de dependência química e emocional à prática física. Entre os grupos de risco, algumas pesquisas indicam que a vigorexia é mais comum em homens, com idade entre dezoito e trinta e cinco anos, podendo também ser observada em mulheres.

Alguns tipos de atividade física parecem ter relação com o desenvolvimento da vigorexia, entre eles, o fisiculturismo, e é muito comum que as pessoas confundam esse esporte com o transtorno. No caso da vigorexia, a prática de esportes está ligada a uma condição psicológica: o vigoréxico pratica seus exercícios para eliminar a ansiedade diante do corpo fraco, assim, é comum que, nos dias em que se vê impossibilitado de praticar exercícios ou diante de algum tipo de perda de massa, o vigoréxico se sinta extremamente culpado e fracassado.
 
Como pode ser o diagnóstico de Vigorexia?
Não existem critérios descritos para o diagnóstico de Vigorexia nos manuais psiquiátricos atuais, assim, a vigorexia ainda não é um transtorno internacionalmente classificado.
As indicações que se pode fazer para pessoas próximas de algum suspeito vigoréxico é que atentem para o grau de comprometimento deste com os exercícios, suas descrições com relação ao próprio corpo e os padrões de corpo e comportamento com os quais se identificam. É importante que todo o círculo social esteja atento a essas questões, não apenas os familiares, mas professores, treinadores, colegas de academia, que precisam ser sensibilizados para essas questões.
 
Quais são os tratamentos?
Como o diagnóstico ainda não está formalizado, o tratamento acaba sendo o mesmo utilizado em outros transtornos dismórficos corporais, como a anorexia. Além disso, dificilmente um indivíduo vigoréxico, assim como o anoréxico, procura ajuda especializada, primeiro porque não tem consciência de seu problema e segundo por medo que as medidas de tratamento o distanciem do corpo que deseja. A indicação mais formal, nos casos de vigoréxicos que fazem uso de anabolizantes é que esse uso seja imediatamente interrompido, evitando comprometimento ainda maior da saúde.

O acompanhamento psicológico é sempre indicado e busca auxiliar o indivíduo na direção do reconhecimento dos padrões distorcidos de imagem corporal com os quais tem se identificado, no reconhecimento dos aspectos positivos de sua aparência física, no encorajamento de atitudes mais sadias e no enfrentamento de possíveis dificuldades com relação à exposição do corpo como se encontra.


Fonte:  www.brasilescola.com
Por: Mara Mikaelly 

sábado, 13 de abril de 2013

Anorexia, um video de alerta !!




FONTE: www.youtube.com 
Por: Laurícia Morais

quinta-feira, 11 de abril de 2013



Obesidade


O que é Obesidade?

A obesidade é o acúmulo de gordura no corpo causado quase sempre por um consumo de energia na alimentação, superior àquela usada pelo organismo para sua manutenção e realização das atividades do dia a dia. Ou seja: a ingestão alimentar é maior que o gasto energético correspondente.

Complicações possíveis

Pessoas obesas têm maior probabilidade de desenvolver doenças como pressão altadiabetes, problemas nas articulações, dificuldades respiratórias, gota, pedras na vesícula e até algumas formas de câncer.

Convivendo/ Prognóstico

Cuidados

  • Não deposite as esperanças do tratamento apenas no medicamento, pois o resultado depende principalmente das mudanças nos hábitos de vida (dieta e atividade física)
  • Com o tempo o medicamento pode passar a perder o efeito. Se isso ocorrer, consulte seu médico e nunca aumente a dose por conta própria
  • Existem muitas propagandas irregulares de medicamentos para emagrecer nos meios de comunicação, por isso não acredite em promessas de emagrecimento rápido e fácil
  • Não compre medicamentos pela internet ou em academias de ginástica, pois muitos não são autorizados pelo Ministério da Saúde e podem fazer mal a quem utiliza
  • Clínicas e consultórios não podem vender medicamentos. O paciente tem a liberdade de escolher a farmácia de sua confiança para comprar ou manipular o medicamento prescrito
  • Fórmulas de emagrecimento com várias substâncias misturadas são proibidas pelo Ministério da Saúde e já provocaram mortes.

  • Tratamento de Obesidade
  • Como a obesidade é provocada por uma ingestão de energia que supera o gasto do organismo, a forma mais simples de tratamento é a adoção de um estilo de vida mais saudável, com menor ingestão de calorias e aumento das atividades físicas. Essa mudança não só provoca redução de peso como facilita sua manutenção.
    Fonte: www.minhavida.com.br 
     Por: Laurícia Morais

terça-feira, 9 de abril de 2013


Alimentação pré-treino

refeição pré-exercício tem como objetivo fazer com que o praticante não se sinta fadigado e tenha um bom desempenho durante a atividade. Para todos os tipos de treinos: aeróbico (corrida, ciclismo, luta) ou de força (musculação), a sugestão é investir em alimentos que são fontes de carboidratos.

Mas, não ache que todos os tipos de carboidrato são fontes de energia para a musculação. Os carboidratos simples devem ser evitados, afinal são digeridos rapidamente. Quando a digestão é acelerada, a taxa de glicose sobe e assim pode ocasionar picos de energia seguidos de queda energética no organismo, podendo dar tontura durante o treino. Os alimentos que contêm carboidratos simples são os refinados, como pão branco, bolachas recheadas, mel e açúcares.


Antes dos treino, indica consumir carboidratos complexos, pois demoram a ser ingeridos e assim evitam a queda de níveis glicêmicos. Aposte nos pães integrais, arroz integral, batata doce, salada de frutas, iogurte ou açaí acompanhados de grãos (linhaça dourada, granola, aveia ou quinoa real).


Alimentação pós-treino

Já percebeu que depois de um treino duro, o estômago parece se manifestar antes da hora? Pois bem, após os exercícios é comum bater aquela fominha. Isso acontece porque o organismo fica carente de nutrientes, vitaminas minerais.

Mas, é na hora do pós-treino que mora o perigo! Após treino, o organismo age como uma esponja. Tudo que é ingerido é absorvido rapidamente, pois o corpo está necessitando de alimentos para repor o que foi perdido.


Por isso, cuidado: se depois de um dia na academia ocorrer a ingestão de alimentos pesados e gordurosos, o corpo absorve tudo o que perdeu no dia de malhação. Para recuperação dos músculos, aposte nos alimentos que contenham proteína, como frango, peixe, mussarela de búfala, iogurte e quinoa real.

Fonte: www.corpoacorpo.uol.com
Por: Laurícia Morais

O que é o IMC? (Índice de Massa Corporal)






IMC (BMI em inglês) é a sigla para Índice de Massa Corporal. O IMC é um cálculo que leva em consideração o peso corporal e a altura da pessoa . O resultado ajuda a saber se a pessoa tem um peso baixo, normal ou se pelo contrário tem peso a mais.

Os especialistas na matéria relacionam a obesidade com um risco mais elevado de sofrer várias doenças entre elas doenças do coração. É importante notar que não se toma em consideração a massa muscular quando se calcula o Índice de Massa Corporal.

O IMC é calculado dividindo o peso (em kg) pela altura ao quadrado (em metros).

Por exemplo:

- O André pesa 68 kg e mede 1,78 m
- então divide-se o peso em kg, pela altura ao quadrado;
- 68 : (1.78x1.78) =
- 68 : 3.1684 = 21.5

O IMC do André é de 21.5

Pode em alternativa usar esta calculadora de IMC

Tabela do IMC:

Peso baixo = inferior a 18.5
Peso normal = entre 18.5 e 24.9
Peso a mais = entre 25 e 29.9
Obesidade = 30 ou mais

O Índice de Massa Corporal é reconhecido como padrão internacional para avaliar o grau de obesidade, mas não se aplica a atletas, crianças e mulheres grávidas ou a amamentar. 



Fonte: www.portais.ws
Por: Laurícia morais

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Alguns objetivos das aula de Educação física


Desenvolver habilidades cognitivas

Várias habilidades como raciocinar, planejar, exercitar a memória, compreender situações, linguagens e estratégias e resolver problemas precisam ser desenvolvidas. A melhor fase para trabalhar essas capacidades do aprendizado (cognitivas) é na infância. Embora as habilidades motoras sejam o aspecto aparente mais trabalhado, é possível estimular o raciocínio por meio das atividades. “A brincadeira também produz conhecimento, é onde a criança aprende com prazer sem saber que está aprendendo”, explica Cynthia Tibeau, mestre em Educação Física pela USP e Doutoranda em Psicologia da Educação pela PUC. Em brincadeiras de arremesso com bola, por exemplo, pode se exercitar a precisão de movimentos e a memorização.

Respeitar o corpo

Uma boa aula de Educação Física deve mostrar, antes de mais nada, a importância de se ter um corpo saudável, com habilidade para executar movimentos. Ela deve mostrar também como os exercícios físicos, praticados de forma correta, sem exageros, podem ajudar nesta empreitada. Na fase da adolescência essa conscientização deve ser ainda mais trabalhada. Deve ficar claro que a malhação não pode ter como única finalidade a estética. “O aluno do Ensino Médio não tem paciência para a Educação Física. Ele busca outras coisas como ficar sarado. Nem todo professor de academia está preparado pra orientar corretamente os exercícios. E às vezes chega a recomendar certos ‘suplementos’ perigosos”, diz Cynthia Tibeau, mestre em Educação Física pela USP e Doutoranda em Psicologia da Educação pela PUC.

Trabalhar em grupo

O ser humano é o animal que mais depende de seu semelhante pra sobreviver. Justamente por isso, precisa estar apto a trabalhar em equipe. Tanto no futebol quanto na vida é preciso aprender a dividir as tarefas e as responsabilidades. Quanto maior a comunicação do grupo, melhor o resultado. Na EMEF Luiz Gonzaga do Nascimento Junior, na comunidade de Heliópolis, em São Paulo, o trabalho da professora Meico Fugita conseguiu aproximar meninos e meninas em torno do futebol. Normalmente, garotos torcem o nariz quando são forçados a jogar bola com meninas. Na escola, foi diferente. “As meninas estão começando a gostar de futebol, mas têm medo de certos lances como cabecear e matar no peito. Propus aos garotos que ensinassem as meninas a jogar. O resultado foi muito bom”, diz Meico Fugita.


 Estimular a criatividade

“O que move o mundo é a criatividade. Se não formos criativos não evoluímos”, defende Cynthia Tibeau, mestre em Educação Física pela USP e Doutoranda em Psicologia da Educação pela PUC, especialista em criatividade. Cynthia defende que quanto mais desafiado for o jovem, melhor preparado ele será. “A criança que elabora diferentes formas de fazer uma tarefa tem mais repertório pra enfrentar situações adversas”. Para a professora, é muito importante trabalhar movimentos criativos na Educação Física desde o ensino infantil. “Nos primeiros anos do ensino fundamental é necessário trabalhar a diversidade do movimento. Quanto mais você estimular a criança mais ela vai te surpreender”, explica. É importante destacar que estimular a criatividade corporal, embora trabalhe em certo grau o raciocínio, não desenvolve todas as áreas da criatividade. “Uma pessoa criativa com o corpo não necessariamente é uma escritora criativa. A criatividade deve ser estimulada em todas as áreas”, diz Cynthia.

Publicado em: http://educarparacrescer.abril.com.br

Texto Camilo Gomide

Por: Gildeone Jerônimo 








terça-feira, 2 de abril de 2013

Educação Física não é só recreação e jogo de bola. O que se aprende com a Educação Física?



Desde o Ensino Infantil até o fim do Ensino Médio as aulas de Educação Física fazem parte do cotidiano dos alunos das escolas públicas e privadas do Brasil. Para a maioria das pessoas, o tal senso comum, a finalidade única da disciplina é fazer exercícios e ensinar regras de diferentes modalidades de esportes. Mas é muito mais do que isso. Além dos benefícios físicos da prática esportiva, a Educação Física pode desenvolver competências e habilidades sociais, psicológicas, motoras e cognitivas!

Na Escola da Vila, em São Paulo, por exemplo, faz parte do plano pedagógico de Educação Física transmitir por meio das atividades valores éticos. “Nosso trabalho é voltado para práticas que, além de melhorar funções metabólicas, e de conscientizar os alunos da importância do cuidado com o corpo, procuram desenvolver um senso de coletividade buscando uma convivência solidária e positiva”, diz Washington Nunes, Coordenador de Esportes.

Essa concepção do ensino de Educação Física parte de um conceito que entende o ser humano como um animal estruturado por corpo, razão e emoção. Em consonância com essa filosofia, a UNESCO – organização de cultura, Educação e ciência das Nações Unidas – estabeleceu quatro pilares que devem fundamentar a Educação: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a ser. “Uma boa Educação deve ensinar o aluno a aprender, a agir e a se relacionar. Precisa englobar esses 4 pilares da UNESCO. E isso vale para qualquer disciplina, inclusive a Educação Física”, diz Alcir Ferrer, professor de Educação Física e treinador de basquete juvenil do Club Athletico Paulistano, de São Paulo.


FONTE: http://www.educacaofisicadadepressao.com
POR: Gildeone Jeronimo